quinta-feira, 3 de abril de 2008

A ultima vez


Essa noite será a ultima vez
Ela me abraçará com seu manto de insegurança
E eu ainda lúcido, a tocarei por debaixo do manto
Sentirei o cheiro de terra molhada em plena madrugada
Alisarei seus longos cabelos, assim como acariciei seu rosto na noite passada
Sei que estou partindo
Perdoe-me
Deixo-lhe então minha lembrança
pois ficarei com seu sorriso
Por mais que pareça que esteja ausente
vou estar aqui como nunca estive
Sei que serei lembrado nas horas que se sentir sozinha
e quando isso acontecer, de imediato a abraçarei com força
até que desabafe com um súbito pranto incontrolável
Só peço que mantenha as mãos suspensas
O tempo se encarregará de açoitá-la e acariciá-la
Meu coração se aperta só de imaginar
E por mais distante que eu possa estar
meu amor estará mais perto do que nunca.

4 comentários:

Unknown disse...

Nossaaaa...nem falo nada hein rafaa...carambaa! mto poético e romântico vc...acho q deve estar bem apaixonado pra fazer poemas assim, ficaram mto lindosss mesmooo! Parabéns...vc merece tbm!!!

Todo o sucesso do mundo eh o q te desejo migo...


Vc eh mto especial pra mimm!=))

Bjoss...

Rafael disse...

obrigado pelo comentario Larissa

apaixonado eu?hehe...

volte sempre :D

beijo

Unknown disse...

"Só peço que mantenha as mãos suspensas" a espera de mim, a espera de algo.

Gosto desta frase pela incognita que me gera!

Ficou linda!

Rafael disse...

Valeu Fernandes :D eu tbm gosto

obrigado pela visita

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento