quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Na minha opinião, uma das mais belas declarações de amor já escrita.


Patrick Amor Mio
 

Patrick, amor mio
Te escribo esta carta, sentada en la soledad de mi
habitación
Y con el corazón lleno de recuerdos de ti?
La radio dice, que el tiempo es malo en todas partes y
me siento triste
Al recordar el verano que pasamos juntos?

Pero Patrick mi amor, el verano pasó
La radio dice,q ue llueve en Ibiza
Donde vivimos nuestro amor
Mientras la lluvia golpea contra la ventana
Recuerdo el sol, el mar, y como bailábamos
Muy juntos en las noches de verano..

Estoy temblando. será el frío, o es tu recuerdo?
Patrick amor mio, te amo, te amo

No, un gran amor, nunca se olvida
No, nunca se olvida, hoy, vuelvo a soñar
Que el verano llegó,
Y estoy junto a ti otra vez
Contigo otra vez...

Patrick, el verano pasó hace tanto tiempo
Miro por la ventana y casi puedo sentir el frío
Oh, cuanto te necesito

Patrick mi amor, estás tan lejos
Por favor, escribeme, escribeme una carta
Que pueda leer una y otra vez
En las frías noches de invierno
Y poder recordar nuestro amor...

Patrick amor mio, te amo, te amo Patrick.
Te necesito, te amo Patrick, te quiero.


Salvando rascunhos (parte 4)


Realmente ele foi frustrado, pois nunca pode ficar com a mulher amada, acabou por se relacionar com Aurore Dupin "George Sand", uma substituta poderia-se dizer de seu grande amor...


Sobre chopin

Salvando rascunhos (parte 3)


A verdade é que a felicidade, segundo o Budismo, é uma conquista diária. É a percepção da atual situação, de acordo com a coisa em si. Explico: se seu problema é real, existe e não tem como negar é aconselhável que você pense nele de forma multiangular, buscando soluções ou adequações para tal situação. Mas agora se a coisa ainda não aconteceu, são suspeitas e vai ser preciso esperar o resultado. Tenha calma, prepare uma dose de Jack Daniel’s com Coca-Cola e gelo, ligue para aquele amigo vadio e saia para viver o presente, nas paqueras da vida. ( Jaime Neto )

Trecho de filme


Passei tanto tempo
com o dedo no gatilho
Me parece que teria atirado
sem vacilo
Mas é tão difícil quando
não se suporta o barulho
Juntei suas coisas
Limpei as manchas
Tive cuidado, pois já fomos amigos
Mas é difícil quando se está
queimando num inferno
E já é difícil o bastante
estar apaixonado
E é difícil, como é difícil
Amar o que se matou.

On The Road

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Na Estrada

Deixei Nova York em 1949
Pra cruzar o País
Sem um centavo no bolso
Montana no outono frio
Achei meu pai numa sala de apostas
Pai, pai, onde você esteve?
Estou sozinho no mundo desde os dez anos
Querido filho, ele disse:
Não se preocupe comigo
Estou prestes a morrer de pleurite
Cruzo o Mississípi
Cruzo o Tennessee
Cruzo o Niágara
Não terei um lar até o fim
lar em Ol´medora
Lar em Ol´trockee
Apalachicola
Não terei um lar até o fim
Para melhor ou pior
Na melhor ou na pior
Como ser casado
Com uma mulher pequenina
Deus me amou exatamente
Como eu o amei
Quer que você faça o mesmo por ele
Bem, os vermes consomem tudo
Mas não se preocupe, siga o vento
Mas não se preocupe, siga o vento
Mas não se preocupe, siga o vento
Então, deixei Montana
Num velho trem de carga
A noite em que meu pai morreu
Na chuva fria
Subi até Opelousas
Fui até Maunded Knee
Fui até Ogallala
Não terei um lar até o fim.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Salvando rascunhos (parte 2)


Hoje ao chegar em casa pensei em como minha mãe seria uma poesia.
Talvez uma daquelas tempestuosas e marcantes.
Sentado, escrevendo em meu quarto, escuto o som que vem do bar às 20:40hrs
Ela conversa com um garotinho que passara pelo estabelecimento...
Penso comigo: "Que mulher bondosa."
Não entendo o que o menino diz, mas ouço aquela voz agraciada de criança, e ela por sua vez o chama de menininho.
Penso então em tudo que ela significa pra mim desde que meu pai se foi com seus 43 anos de idade, deixando mulher e filhos.
Eu com doze e meu irmão com oito anos, e minha pobre mãe com dívidas.
Desde então ela toca o barzinho sozinha, e já se foram dezenove anos atrás de um balcão.
Agora eu e meu irmão estamos investindo no comercio pra que se pareça com um daqueles bares de cidade grande, com dezenas de cervejas importadas, música ao vivo e um local agradável pra se aproveitar o happy hour, o nome já é um começo, TIO PATINHAS, Foi dado por meu pai.
Eu dou risada, pois ela gosta do que faz, ela é o meu oposto em quase tudo, mas tem coisas que herdamos que é genético, não adianta tentarmos corrigir, a gente acaba fazendo sem perceber.
As vezes ouço de casa seus gritos de euforia ao ganhar no bilhar, ou então quando ganha no jogo do bicho.
Sua brutalidade involuntária de negação quando contrariada.
Coisas que às vezes eu condeno, mesmo sabendo que um dia eu darei tudo pra ouvir novamente.
Que bom que é ter a mãe viva por perto, mesmo quando ela pega no nosso pé, repete as coisas.
Mesmo quando a gente pensa que a errada na história é ela.
Talvez não seja.
Eu não mostrarei isso a ela, mas ela sabe.
____________________
Diálogo:
Eu reclamando de uma unha encravada e mamãe pedindo pra eu ir na manicure:
Mamãe:
-Vai na manicure.
Eu:
- Pedicure
Mamãe:
- Vai na Cacilda que é sua amiga.
Meu irmão:
- Como ela chama, a manicure?
Eu:
- Cacilda.
Meu irmão:
- Com um nome desses só podia ser o destino dela.

eu ri
__________________
Diálogo:
Coloco uma calça suja sobre a cadeira pra ir trabalhar no dia seguinte. Mamãe grita da sala:
- "OPAAA, TEM CALÇA LIMPA."
Eu:
- Não achei!
Ela:
- Tem sim, tem que ser limpa pra trabalhar na farmácia.
Eu:
- Mas ta velha.
Ela:
- E velha mas é limpa.
Eu:
- Como você?

Todo mundo riu.





segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Que vontade eu tive de abraçá-lo


Hoje encontrei uma caixa de papelão com uma tampa escrita: "Cd´s de música."
Abri e encontrei em meio à vários cd´s um que a muito tempo não ouvia.
Quando começou a tocar, relembrei da época em que fazia histórias em quadrinho.
Era tudo tão caseiro, mas eu me orgulhava em tê-las.
Fui então em busca delas, e quando folheei aquelas páginas amareladas pelo tempo, me vi deitado no chão da sala de barriga pra baixo, desenhando o dia todo.
Tantos personagens, tantos temas, finais trágicos e poucos finais felizes.
Eu sempre preferi finais tristes nas minhas histórias.
Me bateu uma saudade.
Saudade de uma época em que eu pensava que seria um grande dramaturgo e escritor.
Por um instante fiquei com uma pena daquela garoto que não pensava em mais nada, senão, criar história e desenhar por horas.
Que vontade eu tive de abraçá-lo.

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento