quarta-feira, 23 de junho de 2010

Juh


 Ninfeta dos céus, moradora da Terra
 Venha e me mate antes que eu morra
 Mate-me com vivacidade, com tesão, com lágrimas de amor
 Seu sexo exposto ao sol, atrativo aos machos que se dirigem pelo ar
 Faça-me seu
 Minha perdição, meu paladar único
 Seus seios desiguais, atentos ao mundo a sua volta
 Uma flor que acaba de desabrochar chamando a atenção por sua beleza e jovialidade
 Cor, movimento, perfume e ousadia.
 Lança-te seu olhar sobre àqueles que a desejam, faça-os felizes em outrora sozinhos.
 Traga suas aventuras sexuais para compartilhar com as rivais
 Até a mais tímida jovem do colégio treme ao vê-la despida no vestiário.
 Tirou a blusa, a calça, o soutien
 Forjou um desinteresse pela amiga, mas sorriu de canto
 Desceu a calcinha bem devagar...
...bem devagar, mantendo-a na ponta do pé por um instante antes de adentrar ao chuveiro.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sem título


 Gostaria de compartilhar com vocês o texto de um amigo
 Texto esse que com toda a certeza foi um dos mais tocantes que já li nos últimos tempos, ele me fez recordar de como meu pai chorava sobre a sepultura de minha avó quando íamos visitá-la.

 A MÃO DE MINHA MÃE



Quando eu era menino, lá pelos três ou quatro anos de idade, minhas mais remotas lembranças são as de minha mãe me levando para passear pelo centro de São Paulo.
Aquilo me maravilhava. Tanta gente, tantas lojas, os carros, os bondes...
Como eu era pequenino ainda, minha mãe, sempre muito atenta, não descuidava de mim um instante, me levando pela mão para que eu não me perdesse dela... Cuidados de mãe amorosa !
Pois foi por volta desta época que eu comecei a ter um sonho, que se repetiu por muitas e muitas noites desde então, em que eu me via perdido de minha mãe numa rua desconhecida no centro movimentado da cidade. A aflição, quase pânico, que eu sentia nesses sonhos, ao me ver perdido, só era aliviada (e que alívio era aquele !) quando, como que por encanto, aparecia a mão de minha mãe a segurar a minha. A agonia instantaneamente se transformava na mais absoluta sensação de conforto e segurança: minha mãe ia me proteger de todos os males do mundo, eu imaginava naqueles sonhos de criança...

E foi uma vez, quando morava na Inglaterra, estudante de pós-graduação, que eu vi um filme sobre a vida dos soldados ingleses nas trincheiras da primeira guerra mundial.
Marcou-me profundamente o depoimento de um dos ex-combatentes no qual ele descrevia como eram cruéis as condições de vida daqueles soldados, que, como ele, haviam testemunhado tantas mortes no campo de batalha.
Neste depoimento, ele revelou o fato marcante que ficou gravado em minha memória desde então: disse que havia presenciado muitos de seus amigos morrerem em combate, e que todos eles, nesse momento de agonia da morte iminente, sempre, pediam pelas suas mães.
Isto nunca mais me saiu da cabeça...

Hoje, minha mãezinha não está mais entre nós.
Faleceu anteontem, nos deixando de repente, sem que pudéssemos nos preparar adequadamente para a sua ausência (e qual filho pode estar preparado, de fato, para a perda da mãe?).
Eu, já nos quase cinquenta anos de vida, subitamente me vejo transportado para aquele sonho de infância: aquela mesma aflição da busca pela mão de minha mãe...
Agora posso, definitivamente, entender porque era pelas suas mães que os soldados chamavam, no pressentimento da morte iminente...

... Como gostaria de poder ter, só mais uma vez que fosse, as mãos amorosas de minha mãe estendidas para mim...

(Marcelo Gonçalves)


As fotografias ilustrativas são da minha infância, mamãe e eu.

sábado, 5 de junho de 2010

O Garoto do Chocomil



 Essa postagem não é nenhum merchandising, aliás, eu nem posso dizer se é bom, por que nunca experimentei.
 Pelo pouco que eu sei, o " Chocomil ", é uma bebida láctea sabor chocolate, made in Patos de Minas, a cidade do Beto,"GRANDE BETO".
 A pouco ele se mudou pro sul, e até encontrou por lá o tal achocolatado, com o dobro do preço, claro!
fretes, essas coisas... aceitável.
 Sim, o sul é o local onde mora a ultima semi pura, bem Vanilla sky mesmo.
  Ele já havia oferecido uma canção à ela certa vez, e foi tão bonito.
Rafael diz:
- Quando vai se encontrar com ela afinal?
Beto diz:
- Não sei =\
... quando Deus me permitir tamanha alegria.
*_*
Rafael diz:
- Você gosta muito dela, não é mesmo?
Beto diz:
- Sim, de verdade! Se eu pudesse escolher um presente de Deus, qualquer presente... eu escolheria a Bruna pra viver ao meu lado *O*

Como eu sei que essa história haverá um desfecho, vou deixar aqui um CONTINUA...

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento