quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Mistérios da natureza



Aproxima-se uma grande tempestade magnética
sou parte dela integralmente
Eufórico, excitado
a tomo em meus braços
minhas expressões faciais são como as de um maestro
orquestrando uma sinfonia de Mozart.
As vezes tomamos decisões precipitadas
sentimentos que não conseguimos controlar
mistérios da natureza.
Acabou, está feito
Passos curtos, sem pressa pra chegar
não tenho mesmo pra onde ir...
Apenas observo a grande tempestade que se aproxima.
Após a imensa tormenta que deturpou meu ser, vem a calmaria.
Clarões ofuscam meus pensamentos nessa noite escura
e essa maldita quietude esta longe de terminar.
A chuva não virá para o meu azar
não irei de me punir com um banho frio.
Só queria roupas limpas
me livrar de todo torpor que predomina.
Quanto a chuva; estava errado
ela cai com força, encharcando meu corpo e minhas vestes
- "Lave minha alma" - peço!
mas sinto com a sagrada devoção na igreja
que ainda resta algum pecado
que não se apagou toda transgressão dessa noite.
Então retorno ao templo cristão pra mais uma confissão
e passo o resto da noite em claro com a duvida
se devo ou não usar a batina.

4 comentários:

Thiago dos Reis disse...

meu chapa. Até o penúltimo verso eu tinha uma análise perfeita do texto, de seu significado e de tudo.

Quando li o último verso tudo mudou e isso é genial. A análise prévia caiu por terra

voltoja falow

Rafael disse...

Essa é a intençao

Thiago dos Reis disse...

ontem tive que sair rápido. hoje reli o poema e..
não consegui tirar uma conclusão, a única coisa que me veio a cabeça (bem no subconsciente, demorei pra extrair) foi que o amor é um pecado, algo assim.

Rafael disse...

você e suas conclusões do subconsciente rsrsrs
De certa forma você tem razão quanto ao texto.

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento