segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Algo para novembro



" E agora? E agora - agora só me resta acender um cigarro e ir pra casa.
Meus deus, só agora me lembrei que a gente morre. (HE,P104)"

Sim, a gente morre.
Essa é sem duvida a única certeza que nós temos
Acho que Clarice Lispector de algum modo temia a morte, caso contrário não teria inserido "Meus Deus" no início da frase, como se pedisse ajuda.
Que droga, não me comparem com um analista.
Não estou querendo ser prepotente enfocando a palavra analista, só quero deixar ressaltada na ocasião a palavra droga, que por ventura, não deixa de ser porcaria.
E não, não digo isso me referindo à droga literalmente, apenas à palavra em si.
Eu não sei ao certo se tenho medo da morte
Eu sei que a vida é isso aqui... (estalar de dedos) e depois... bem, depois? Não se sabe!
Talvez eu leia isso num futuro e diga: "Nossa, como eu era ingênuo..."
Não no sentido de ler isso após a morte, mas ainda em vida, porém com uma nova percepção
As pessoas mudam muito sua percepção de enxergar as coisas.
É isso aí.
A verdade é que eu apaguei tudo o que havia escrito durante semanas por que estava uma merda, mas precisava postar algo para novembro.

Um comentário:

Daniel Savio disse...

Rapaz, mas tem outras certezas na vida, que podemos ser felizes, mesmo que demore...

Fique com Deus, menino Rafael Galvão.
Um abraço.

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento