
" E agora? E agora - agora só me resta acender um cigarro e ir pra casa.
Meus deus, só agora me lembrei que a gente morre. (HE,P104)"
Sim, a gente morre.
Essa é sem duvida a única certeza que nós temos
Acho que Clarice Lispector de algum modo temia a morte, caso contrário não teria inserido "Meus Deus" no início da frase, como se pedisse ajuda.
Que droga, não me comparem com um analista.
Não estou querendo ser prepotente enfocando a palavra analista, só quero deixar ressaltada na ocasião a palavra droga, que por ventura, não deixa de ser porcaria.
E não, não digo isso me referindo à droga literalmente, apenas à palavra em si.
Eu não sei ao certo se tenho medo da morte
Eu sei que a vida é isso aqui... (estalar de dedos) e depois... bem, depois? Não se sabe!
Talvez eu leia isso num futuro e diga: "Nossa, como eu era ingênuo..."
Não no sentido de ler isso após a morte, mas ainda em vida, porém com uma nova percepção
As pessoas mudam muito sua percepção de enxergar as coisas.
É isso aí.
A verdade é que eu apaguei tudo o que havia escrito durante semanas por que estava uma merda, mas precisava postar algo para novembro.
Um comentário:
Rapaz, mas tem outras certezas na vida, que podemos ser felizes, mesmo que demore...
Fique com Deus, menino Rafael Galvão.
Um abraço.
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