
Acariciou ternamente seus longos cabelos brancos como a própria o fazia quando ainda os tinham negros.
Levantou-se sem muito ruído para que a mesma não acordasse de um sono profundo.
Observando o movimento na calçada através da vidraça, pôde acompanhar o ultimo por do sol ao seu lado.
Despediu-se em silenciosas lágrimas de um amor que jamais teria novamente.
Enxugou sua face encharcada de pesar e voltou a colocar-se ao lado da mãe como uma criança desamparada.
Aparentemente cansada com tantas primaveras em sua vida, o final estava sendo exaustivo
Sua vista castigada custava a enxergar o amado primogênito que ali aguardava a despedida já anunciada.
Enfim, o dia surgiu após uma longa noite em claro,
levando consigo a mãe mais amada de todos os tempos.
Levantou-se sem muito ruído para que a mesma não acordasse de um sono profundo.
Observando o movimento na calçada através da vidraça, pôde acompanhar o ultimo por do sol ao seu lado.
Despediu-se em silenciosas lágrimas de um amor que jamais teria novamente.
Enxugou sua face encharcada de pesar e voltou a colocar-se ao lado da mãe como uma criança desamparada.
Aparentemente cansada com tantas primaveras em sua vida, o final estava sendo exaustivo
Sua vista castigada custava a enxergar o amado primogênito que ali aguardava a despedida já anunciada.
Enfim, o dia surgiu após uma longa noite em claro,
levando consigo a mãe mais amada de todos os tempos.
(imagem de Ruth "Six feet under")
2 comentários:
Cara, sinceramente eu espero que seja apenas um texto literal do que real...
Fique com Deus, menino Rafael.
Um abraço.
as faces da morte,
nos deixam malucos
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