terça-feira, 6 de outubro de 2009

Oito anos


 Já se passaram oito anos,
oito longos anos.
 A pouco eram quatro, e daqui a dois serão dez.
 Dez anos sem vê-la e sem ter qualquer notícia que seja.
 Uma década com o assombro daquela visão da tarde em que a deixei partir.
 A felicidade interrompida,
não há outro termo.
 Eles dizem que o tempo suaviza a dor da saudade.
 É... eles dizem, e eu queria acreditar.
 Ah, como eu queria.
 Ah, como a queria.

5 comentários:

mano maya kosha disse...

como querer aquilo que de fato não tenho vontade, se o que tenho em mim na verdade é esta forte tempestade, e os que conseguem, não entenderão, pois não viveram os raios de sol, que eu vive, naquela tarde ...

sblogonoff café disse...

Mas..
O que impede que ela volte?
Ou que ele vá?
Falta de dados, de sorte ou de coragem?

Porque se for só falta de vontade, então não deve haver pesar...

Pensamento aqui é Documento disse...

Pq deixou ela ir?

Rafael disse...

Nem eu sei

Daniel Savio disse...

Faço coro com a Michele...

E não sei não é resposta...

Fique com Deus, menino Rafael.
Um abraço.

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento