
Meia noite e onze
O começo da madrugada
Sem sono, olho pela janela do quarto e lá os vejo.
Veículos grandes aquecendo seus motores em meio a névoa, prestes a partirem com hora marcada.
O frio e a neblina pintam o céu da noite com um laranja escuro.
A brisa me trás o aroma do inicio da primavera, da roupa amarrotada e da cara de sono.
Hoje há algo de São Paulo.
Sim, a capital se instalou em meus pensamentos.
O aglomerado de gente, a noite viva em um arranha céu
Ah, como a noite é bela.
Enfim partiram, levando os afortunados que apreciarão ou não a madrugada em movimento.
Eu continuo aqui, agora sem o ronco dos motores,
no entanto, com a coragem que me resta de uma juventude passageira.
Liberdade a todos que a querem.
Pete Doherty sairá pra fumar cigarros.
4 comentários:
Ei!
É a segunda vez que cita Pete Doherty. Espero que você tenha mais respostas que ele. Esses inglezes e suas rehabs!!
A madrugada é uma mágica quase atemporal!
Beijo.
Quem ser Pete Doherty?
Ser você quando anda de moto?!
Hua, kkk, ha, ha, meio que apelei...
Na verdade, tenho um bocado de textos de comedia, sendo que vai ficar um bom tempo dele...
Fique com Deus, menino Rafael.
Um abraço.
Estava vendo um filme: Quando Nietzche Chorou (nem gostei muito), mas ele diz uma frase para o seu médico que me fez lembrar de vir aqui e comentar com você.
Seria apropriado no post abaixo!
"O tempo é um fardo.O maior desafio é viver apesar disso."
Beijo!
Belo texto.
Voltarei mais vezes para ler com mais calma o resto. Agora cedo estou sempre correndo (rs).
Apareça para conhecer FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER...
Saudações Florestais !
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