domingo, 30 de agosto de 2009

Metrópole triste


 Sob um viaduto rodeado por luzes que tendem a não iluminá-lo,
fuma um cigarro entre demonios, à lembrar de um passado remoto
 Segue consigo um coração almejado
 Duas horas exatas estagnado ao som de Pete Doherty
 Duas horas exatas imaginando o que poderia ter sido
 Preso em uma lembrança, em um mundo minúsculo, sufocante.
 Atado em si.
 Olha em torno, há vida em cada luz acesa, em cada quarto escuro.
 Vida, dor e alguma alegria momentânea.

[essa foto eu tirei em plena avenida paulista eu uma noite onde tudo eram luzes]

2 comentários:

sblogonoff café disse...

E algum veneno anti monotonia...
Como se as angústias da alma fossem algo monótono...

Daniel Savio disse...

Acho que o segredo seja, há vida em cada luz, então traga luz para a tua vida...

Fique com Deus, menino Rafael.
Um abraço.

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento