domingo, 7 de dezembro de 2008

Quando se vão em vida


Doce Outono vazio
Mantem-se calado de pé sob um silêncio perturbador
Ela se foi ainda em vida.
Na embalagem sobre o criado, restos de azeitona parcialmente mastigadas indicam que a noite passada foi intensa.
Tudo que um dia existiu voltou em um lapso agradável e triste
pois oque é pleno nunca morre.
Nesse instante se viu no mesmo espaço e tempo de anos atrás
e antes que ela virasse as costas, se lembrou do futuro presente desamparado, e gritou alto por seu nome.
Defronte a ele o escutou dizer:
"- Não me abandone."
Comovida, colocou-se a correr em sua direção abrindo os braços, prestes a...
Isso o trouxe devolta a realidade
Então chorou descontrolavelmente.

2 comentários:

Anderson Emídio disse...

Belo texto Rafa!!!
Muitos deixam morrer os sonhos dentro de si e caminham sem propósito de vida.
Quando se perde a vontade de lutar por algo maior a vida se torna vazia.
Como diz Jannye Chiang:"A vida é um processo de continuídade sem um ponto de parada,sempre haverão novos sonhos".
Não podemos deixar os sonhos morrerem dentro de nós e abandonar o futuro.Lembrando que o nosso futuro está intacto e nosso passado não pode determiná-lo.

Abraço

Daniel Savio disse...

Concordo, é um belissimo texto.

Muitas vezes, acabamos nos esquecendo de viver, nos contentamos de apenas exirtimos no mundo, dia após dia...

Fica com Deus, menino Rafael.
Um abraço.

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento