sábado, 23 de agosto de 2008

A praia


Enfim, chegou à praia
Caminhou descalço na areia ouvindo o mar e as gaivotas.
Afastou-se de costas temendo que a água tocasse seus pés
A ausência constante de sua amada, o castigava a cada minuto
Não contente, ela continuaria o procurando nos sonhos
Pobre do homem que ama mais que o suportável
Pobre do homem que teme sua vida futura, por ter apenas a visão de seu sofrimento derradeiro.
Abandonando seus pertences na areia
caminhou em direção a imensidão de água.
Duas lágrimas escorreram dolorosamente
e ele sumiu mar adentro.

4 comentários:

Thiago dos Reis disse...
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Anderson Emídio disse...

Impactante este texto!
Muitos fogem de si mesmo mergulhando no caos,são aprizionados por suas emoções e acabam fugindo dos desafios que acompanham a vida das pessoas de sucesso.A maneira com que lidamos com os desafios são determinantes para um salto para o sucesso ou a prisão emocional.
Aqueles que estão emocionalmente preparados conseguem extrair toda oportunidade proporcionada pelas adversidades.
abraço

D. Diogo Klock disse...

putz.. q forte...
as vezes quase sempre me sinto meio assim...

acho q por isso escrevo tanto...
mas raramente a agonia passa...

abraço amigo...

obrigado pela atenção para com o meu blog...

http://mentealem.blogspot.com/

Rafael disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento