segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Que vontade eu tive de abraçá-lo


Hoje encontrei uma caixa de papelão com uma tampa escrita: "Cd´s de música."
Abri e encontrei em meio à vários cd´s um que a muito tempo não ouvia.
Quando começou a tocar, relembrei da época em que fazia histórias em quadrinho.
Era tudo tão caseiro, mas eu me orgulhava em tê-las.
Fui então em busca delas, e quando folheei aquelas páginas amareladas pelo tempo, me vi deitado no chão da sala de barriga pra baixo, desenhando o dia todo.
Tantos personagens, tantos temas, finais trágicos e poucos finais felizes.
Eu sempre preferi finais tristes nas minhas histórias.
Me bateu uma saudade.
Saudade de uma época em que eu pensava que seria um grande dramaturgo e escritor.
Por um instante fiquei com uma pena daquela garoto que não pensava em mais nada, senão, criar história e desenhar por horas.
Que vontade eu tive de abraçá-lo.

3 comentários:

sblogonoff café disse...

É que a felicidade nem sempre está nos finais.

Hoje você ouve o mesmo som?
E pensa em fazer infeliz seus personagens?

Rafael disse...

Eu penso da mesma forma, só a trilha sonora que mudou um pouquinho, talvez pra melhor ou pra pior, depende do ponto de vista de cada um. :)

Rafael disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento