terça-feira, 14 de junho de 2011

Ruínas


Antes que a destruam, eis que surge atrás da linha férrea
As ruínas de um casarão nos arredores da cidade
Uma beleza escondida entre as árvores.
Tantas histórias em torno desses portais gigantescos já corroídos pelo tempo
Tantos amores esquecidos, tantas dores e prantos abafados pelos cupíns
Risos espalhados pelos cantos, cobertos pelas teias de aranha
Todas essas telhas caídas no assoalho marcado pelas chuvas
Todos esses passos perdidos que ofereciam esperança de uma volta pra casa
ou até mesmo,uma ida sem volta que arrancou lágrimas de um vivente.
Toda essa natureza trazendo consigo o mato que crescera desenfreado.
Todo esse silencio, essa escuridão
Toda essa fachada destruída.
Tudo tem um fim, seja breve ou a longo prazo.

Um comentário:

Rafael Ayala disse...

É um final físico, pois deixa história, fica vivo na lembrança, não é?

Eu sou louco por historias e escuto-as e leio-as com o maior prazer.

Forte abraço!
=]

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento