terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Em memória de um amigo



 11 dias...
 Esse foi o tempo que passou depois do seu ultimo recado no meu scrapbook
 É sem duvida alguma, o fato mais triste e mais importante desse ano
 No primeiro dia de Janeiro ele se foi em um acidente na auto estrada
 Lendo um livro essa noite, algo me chamou a atenção
 O autor escreveu o seguinte:

"Quando uma casa desmorona por velhice mais abandono, parece que alguma coisa da essência das pessoas que viveram nela e foram felizes - pelo menos por algum tempo ou alternadamente, já que ninguém é feliz pra sempre - fica pairando sobre os escombros e sobre utensílios abandonados pela última família que morou nela."
 A casa dele não desmoronou, claro.Continua lá, de pé.
 E agora não há ninguém morando nela, mas algo dele ainda paira no ar, algo como uma lembrança viva.
 É estranho como a gente se sente em relação a alguém querido que se foi
 Essa sensação de que você poderia ter feito mais, esse vazio que dói
 Eu tenho pensado nele todas as noites quando volto pra casa, e se tivesse que demonstrar o quanto ele faz falta, faria isso com um abraço.


Em memória de Alexandre Tanaka

2 comentários:

Rafael Ayala disse...

Rafael, não sei bem o que te dizer.
Mas acho que essa tua lembrança, esse teu sentimento é nobre.
Dá pra perceber nas tuas palavras o quanto de carinho tu sentia por ele.
Força.
E um abraço.

Daniel Savio disse...

Cara, pesames pelo o teu amigo, mas levanta a poeira e bola para frente...

E feliz ano novo menino.

Fique com Deus, menino Rafael Galvão.
Um abraço.

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento