
Entrou sem permissão
Atirou a bolsa sobre o sofá
e a felicidade na minha cara
Esperta, soube esconder sua carta na manga
Astuta, me fez contemplá-la sem medo.
O perfume marcante
O jogar dos cabelos
Uma beleza natural
sem igual.
Habituado ao tornado
expus minha alma a ela
que sem piedade, ateou fogo
Me ferindo e sorrindo.
E apesar da dor e menosprezo
Quero-te, Clandestina maldita.
-"Oh Deus, me ajude a esquecê-la".
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