terça-feira, 28 de maio de 2013

"Mas porque a morte tem que existir?"



 Hoje eu conheci a história de Zach Sobiech, um jovem americano de Minesota com cancer. Sabendo que teria poucos meses de vida, Zach resolveu fazer músicas para dizer adeus a sua família e amigos.
 Conversando agora pouco com um amigo, disse que não sei oque eu faria se soubesse que teria apenas mais um ano de vida.
 Ele então me lembrou de uma das cenas mais marcantes de Six Feet Under em que Nate conforta um famíliar.
 Quando a pessoa lhe pergunta:"Mas porque a morte tem que existir?"
 Nate então responde:"Pra valorizar a vida, nunca sabemos quanto tempo nos resta, então que aproveitemos cada dia como se fosse o ultimo."
 Essa cena é de uma genialidade incomparável.
 Voltando a 
Zach Sobiech, eu escutei sua música.
 
‘Clouds’ onde canta no refrão: "E nós vamos subir, subir, subir, mas eu vou voar um pouco mais alto. Vamos atravessar o telhado…"
 No 
iTunes, ele acaba de alcançar o primeiro lugar nas mais tocadas, e não é só pelo fato de ser uma bela canção, mas sim pelo fato de Zach ter falecido a seis dias atrás.


Imagem de 
Zach Sobiech

Um comentário:

sblogonoff café disse...

Eu tenho uma visão diferente da morte, embora sinta as mesmas dores de qualquer ocidental diante das perdas. O que resta a mim é um certo conforto e uma certeza que me deixa no equilíbrio, apesar dos lutos.

A expressão de viver cada dia como se fosse o último também deve ser vista com bons olhos. Não acredito que seja sair pelo mundo aproveitando todos os prazeres que o mundo oferece sem arcar com as consequências, como transar sem camisinha, atirar pedras nas janelas de seus desafetos, comer e fazer tudo o que é proibido...

Pra mim, é amar o máximo possível, com todas as forças!

Porque para aqueles que não sabem fazer uma canção, o amor é a marca indelével!!

Um abraço, moço do Pedregulho!

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento