terça-feira, 29 de abril de 2014

Coisas de infância

Alguém publicou no Facebook uma foto de uma criança num balanço de pneu.
A imagem  fez com que eu buscasse do fundo da memória uma época feliz da minha infância.
Uma época que meu pai era vivo, eramos uma família completa, eu, meu irmão, minha mãe e meu pai.
Morávamos na capital e viajávamos sempre que possível pro interior, onde se encontrava a maior parte da família.
Que época boa, que bons momentos eu vivi...
Mas o que me fez escrever sobre isso foram os balanços de borracha, pneus amarrados em cordas presas a uma figueira gigantesca, que nos lançavam as alturas.
Entre São Paulo e Pedregulho, bem no meio do caminho, na beira da estrada havia um local onde se vendia frutas.
Meus pais sempre paravam pra comprar na maioria das vezes Abacaxi, enquanto isso podíamos usar o balanço.
Eu não sei exatamente dizer se foi a melhor época da minha vida, mas com certeza está na lista das melhores coisas pra se lembrar da infância.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O assassinato que abalou Três Passos

O juiz da Vara da Infância e da Juventude do Fórum de Três Passos, Fernando Vieira dos Santos, 34 anos, chorou na tarde desta terça-feira. Há alguns meses, passou pelas mãos dele um processo movido pelo Ministério Público do município, em que o menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, fez uma reclamação contra a falta de afeto do pai, o médico Leandro Boldrini, 38 anos. O garoto pediu ajuda ao Centro de Defesa da Criança e do Adolescente, órgão ligado à prefeitura, e a queixa transformou-se em um processo que intimou as partes: 

— Nesse caso, como não houve violência, por tratar-se de questão afetiva, nós apostamos na preservação dos laços familiares. Chamamos o pai e suspendemos o processo por 60 dias, esperando que houvesse reconciliação. Infelizmente, aconteceu o pior — lamenta o magistrado. 

O Pai e a madrasta foram presos após o corpo do garoto ser encontrado dentro de um saco plástico, enterrado em uma propriedade rural no interior de Frederico Westphalen.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Luto

É com profunda tristeza e lágimas nos olhos que escrevo essas palavras.
Ela se foi, e isso dói mais que qualquer outra coisa no momento.
A luta contra o câncer durou quatorze anos, e mesmo assim ainda é difícil de acreditar que ela não está mais aqui.


Em memória de Terezinha Galvão de Barros, tia e madrinha amada.

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento