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Já prevendo a resposta, perguntei:
- E aquela moça bonita do retrato, quem é?
- Era eu - frisou Dona Joana -"Era".
Seu olhar torno-se triste e desamparado.
- Joanita, eu era conhecida. Trabalhei muitos anos num restaurante espanhol, e foi la que ganhei o apelido que carrego até hoje. Todos na rua me conhecem por Juanita.
Mostrou-me várias fotografias de quando era jovem, do pai, e até de um garotinho sorridente que cuidou desde pequeno e que sentia falta pois havia crescido e se mudado.
Afinal, nada dura eternamente.
4 comentários:
dura sim. na memória
lá guardamos tudo
é inevitável imaginar, o que dura e o que não dura!
E "que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure". É mais ou menos assim, né? O que é bom e uma pena ao mesmo tempo...
Abraços!
=]
Passei e li algumas coisas, é um blog fantástico, blog que não gostaria de perder, por isso quero dexar um convite, mas é apenas se o quiser fazer, pertencer aos meus amigos no Peregrino E Servo, claro que irei retribuir.Um obrigado, e tudo de bom.
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