domingo, 6 de setembro de 2009

Uma despedida chuvosa


Debruçou-se sobre o volante do carro para que ela não o observasse chorar.
As gotas de chuva que caiam sobre o para brisa, explodiam como bombas atômicas.
O som ligado no volume mínimo fazia daquele momento algo mais triste do que já era.
Em seguida, ergueu seus olhos vermelhos em direção a ela, olhos esses que deixaram se enganar por meses, e agora a acusava, sem receio de magoá-la,  que a mesma o fazia com frieza.
Cansada, desceu do carro debaixo de chuva.
Sozinho, caindo em prantos, a deixou partir, assistindo apenas sua silhueta sumir na escuridão debaixo dos faróis acesos.

3 comentários:

Daniel Savio disse...

Eu não diria uma despedida, mas quem sabe, um até logo...

Espero que esteja bem menino...

Fique com Deus, menino Rafael.
Um abraço.

sblogonoff café disse...

Sobre esse post, tenho que dizer que a música é sempre capaz de desprecisar os momentos. Ou torna-losmais triste, ou torna-los mais alegres ou criar um universo paralelo com novas realidades.
Parir e partir quase sempre dói.

Pensamento aqui é Documento disse...

A natureza sempre responde.

Espero que eles se encontrem com a felicidade!

metrópole

metrópole
Estava chovendo lá fora

Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento