Sob um viaduto rodeado por luzes que tendem a não iluminá-lo,
fuma um cigarro entre demonios, à lembrar de um passado remoto
Segue consigo um coração almejado
Duas horas exatas estagnado ao som de Pete Doherty
Duas horas exatas imaginando o que poderia ter sido
Preso em uma lembrança, em um mundo minúsculo, sufocante.
Atado em si.
Olha em torno, há vida em cada luz acesa, em cada quarto escuro.
Vida, dor e alguma alegria momentânea.
[essa foto eu tirei em plena avenida paulista eu uma noite onde tudo eram luzes]
2 comentários:
E algum veneno anti monotonia...
Como se as angústias da alma fossem algo monótono...
Acho que o segredo seja, há vida em cada luz, então traga luz para a tua vida...
Fique com Deus, menino Rafael.
Um abraço.
Postar um comentário